A Constituição Federal do Brasil traz em seu artigo 205 que a educação é direito de todos (BRASIL, 1988). Tendo isso em vista é correto afirmar que todos possuem não só o direito de ir à escola, como também o direito à aprendizagem.

Nos anos iniciais do ensino fundamental são apresentadas à criança palavras que são do universo infantil, bem como o nome dela para atrair o interesse pela leitura e escrita. É introduzido o alfabeto, posteriormente as sílabas para que, consequentemente, formem-se as palavras e por fim as frases, construindo assim o desenvolvimento da leitura e escrita na criança.

Anteriormente para ser considerado alfabetizado bastava saber assinar o próprio nome. Com a complexidade do mundo atual e o aumento das práticas letradas, apenas assinar o próprio nome passou a ser insuficiente. “Em 1958, a Unesco constata que conhecer o alfabeto e saber codificar e decodificar palavras escritas já é insuficiente para as lides urbanas modernas”. (ROJO, 2010, p. 24).

O projeto está sendo realizado com alunos do 2º ano, que foram indicados pelas suas professoras, por não conseguirem acompanhar os demais alunos da turma em relação à leitura e à escrita, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luzia Maia, localizada na cidade de Catolé do Rocha – PB.

O trabalho ainda não possui um resultado definitivo para que possa ser feito uma análise detalhada sobre o desenvolvimento da aprendizagem desses alunos. É um projeto em andamento cujos resultados finais serão expostos posteriormente.

A base da alfabetização e do letramento encontra-se nos primeiros anos iniciais da educação. É um período que contribui para o bom andamento na vida acadêmica do aluno. Importante se faz refletir e agir nesse momento para que alunos não fiquem para traz na leitura e escrita, e no uso social dessas ações. Espera-se que esse projeto, ainda em andamento, possa contribuir de maneira positiva no domínio da escrita e leitura desses alunos, que hoje estão em situação de atraso na turma.