O uso de plantas medicinais é muito comum, principalmente entre povos tradicionais e populações de baixa renda, que encontram nessas plantas a possibilidade de tratamento de diversas doenças a custo baixo. Entretanto, o uso das plantas medicinais deve ser cauteloso, pois algumas delas podem apresentar princípios ativos tóxicos e que podem fazer mal à saúde. Além disso, a forma de utilização dos “remédios caseiros” também deve ser considerada importante, já que dependendo da planta, a forma de preparo pode reduzir ou até mesmo impedir sua característica terapêutica.

Toda sociedade humana acumula um acervo de informações que a possibilita interagir e prover suas necessidades de sobrevivência. O ser humano foi e, ainda é, importante agente de mudanças vegetacionais e de evolução vegetal, porque sempre foi dependente do meio botânico para a sobrevivência, manipulando-o não somente para suprir as necessidades mais urgentes, mas também na magia e medicina, no uso empírico ou simbólico, nos ritos gerenciadores da vida e mantenedores da ordem social.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e o tipo pesquisa caracterizou-se como quali-quantitativa. A coleta foi realizada por meio de questionários a respeito do conhecimento e uso de 17 espécies medicinais proposta pelo grupo. As entrevistas foram realizadas junto a populares de Catolé do Rocha e brejo dos Santos - PB.

Escolheu-se oito espécies, tendo como parâmetro as mais citadas e consumidas pelos entrevistados. Em seguida foi realizado um levantamento bibliográfico com intuito de realizar um estudo comparativo entre o conhecimento popular e cientifico sobre modo de consumo e preparo, parte da planta utilizada e para qual tipo de doença é utilizada.