Eventos Acadêmicos do IFPB, IV Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura - SECITEC 2019 - Catolé do Rocha

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Desastres socioecológicos relacionados a extinção de abelhas
Enzio Kawan Lima Vieira

Prédio: Acadêmico
Sala: 5
Data: 2019-11-22 03:30  – 04:00
Última alteração: 2019-11-16

Resumo


INTRODUÇÃO

Na contemporaneidade, a civilização usufrui da natureza com a inconsciência de seus limites, o que acarreta diversas consequências. A mídia atual abarca abundantemente diversos e grandes conflitos ambientais, todavia, insciente de grandes impactos causados por pequenos acontecimentos. Diante disso, podemos ressaltar a área de impactos voltados à apicultura.

Albert Einstein fez citação de que se as abelhas desaparecessem, a humanidade teria o mesmo rumo após período de 4 anos. Perante isso, podem-se surgir algumas indagações, porém em todo caso, sem a presença de abelhas não há polinização, e com a sua ausência, não haverá alimento. Outros cientistas renomados não se adversem a este pensamento.

Muitos fatores podem suscitar a extinção apícola, tais como uso de agrotóxicos, desmatamentos e o aquecimento global. Além disso, também pode ser promovida através de árvores específicas, a qual podemos mencionar a Árvore do Nim (Azadirachta indica) que possui um pólen capaz de causar a intoxicação das abelhas.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pensando na escassez de alimentos dada a partir da extinção das abelhas ou diminuição das espécies, até quando os humanos sobreviveriam já que o défice de alimento seria um dos principais problemas? Não só a espécie humana sofreria como também dos animais. As abelhas também contribuem com a manutenção das florestas, portanto, seu sumiço afetaria na reprodução de plantas silvestres. (S.O.S., as abelhas pedem socorro – greenpeace, Campos - 2018)

O cenário é tão grave que até a própria ONU (Organização das Nações Unidas) já alertou sobre as consequências de escassez de alimento por falta de insetos polinizadores. Para Marina Lacôrte (2018), especialista em Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil, esse é mais um erro da agricultura convencional. “O que temos hoje é uma agricultura autodestrutiva, que esgota os recursos necessários para continuar a produzir, como água, solo, floresta e também as abelhas, já comprovadamente essenciais para a produção de alimentos”. Marina reforça a importância de se incentivar outros caminhos. “Não podemos mais fechar os olhos para outras formas de produzirmos nossa comida. A solução está diante de nós: são os sistemas agroecológicos”. De acordo com o professor Lionel Segui Gonçalves (2017), especialista em genética de abelhas e coordenador da Campanha Nacional de Proteção as abelhas, as abelhas são eliminadas por várias causas e, entre elas, os pesticidas neunicotinoides. Os agrotóxicos “agem no sistema nervoso das abelhas, principalmente no cérebro, fazendo com que elas tenham um problema de comunicação e se desorientem, esquecendo o local das colmeias”. O resultado desse efeito é que os insetos acabam desaparecendo e morrendo.


METODOLOGIA

A pesquisa realizada é de cunho quantitativo, já que a mesma busca identificar os problemas da falta de abelhas na região. A tipologia está relacionada ao estudo de caso. O campo de pesquisa se relaciona a área das ciências da natureza, cujos instrumentos utilizados serão artigos de revistas e sites eletrônicos. Também serão realizadas pesquisas e entrevistas em área apícola em nosso município (Catolé do Rocha – PB), com o intuito de instruirmo-nos acerca de diversos eventos ocorridos, sejam eles benéficos ou não.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANOSSA, C. A extinção das abelhas pode acabar com a humanidade? Super interessante, São Sebastião SP, 4 jul, 2018.

ECYCLE, E. Desaparecimento ou extinção das abelhas: como evitar? eCycle