Eventos Acadêmicos do IFPB, 6º Simpósio de Recursos Pesqueiros da Paraíba

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Comparação físico-química entre os bolinhos de peixe cru e frito produzidos nas aulas de Tecnologia do Pescado do IFPB Cabedelo
Lenietti Galiza Gama, Mikaele Oliveira Costa, João Victor da Silva, Luciana Trigueiro de Andrade, Marinalva das Neves Loureiro, Maria de Fátima Alves Figueiredo de Lacerda

Última alteração: 2019-09-05

Resumo


O peixe é um alimento altamente nutritivo que possui uma carne leve e fácil de processar, o que o torna uma matéria-prima com características favoráveis à inovação de produtos pesqueiros. Este estudo teve como objetivo, comparar as características de composição físico-química dos bolinhos de peixe produzidos durante as aulas de Tecnologia de Pescado, segundo a formulação da apostila da aula de Tecnologia do Pescado. Foram realizadas várias etapas do processamento, porém, a pesquisa se inicia logo após a etapa da enformagem dos bolinhos. Foram coletados de forma asséptica, aproximadamente 100 g de amostra crua, para as análises físico-químicas. Da mesma forma, foram coletados aproximadamente 100 g de amostra de bolinho frito, logo após a etapa da fritura. Ambas as amostras foram acondicionadas em sacos plásticos apropriados para alimentos, identificadas, transportadas para o Laboratório de Controle de Qualidade de Pescados, armazenadas sob uma temperatura de congelamento a ± 18 º C até a realização das análises físico-químicas. Em ambas as amostras, foram realizadas análises em triplicata de pH e teores de umidade, cinzas, lipídios e cloretos segundo a Metodologia da A.O.A.C. (2000). Os dados foram coletados na aula de Controle de Qualidade de Pescados, tabulados e calculados em planilhas do Excell 10.0. Foram encontrados os seguintes resultados para o bolinho de peixe cru: pH 6,99, teores de umidade, cinzas,  lipídios e cloretos de 65, 70; 1,67; 1,37 0,11 respectivamente. E para o bolinho de peixe-frito foi encontrados os valores de pH e os teores de umidade, cinzas,  lipídios e cloretos de 6,86; 47,15; 2,04; 10,74; 0,11 respectivamente. Observou-se que após a fritura, o teor de umidade foi reduzido devido à perda de água do alimento na etapa inicial da fritura, elevaram-se os teores de cinzas e lipídios, provavelmente devido aos minerais e gorduras contidos no óleo usado para a fritura. Conclui-se que há diferença nutricional quando o produto é processado, adicionado de outros compostos e submetido à cocção em óleos. A pesquisa do bolinho de peixe até o presente momento fornecem dados de um produto pesqueiro inovador para o Setor Pesqueiro, mais especificamente para a Tecnologia do Pescado.