Eventos Acadêmicos do IFPB, 4º Simpósio de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação

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DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DE MOBILIÁRIOS SUSTENTÁVEIS PARA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE VIVÊNCIA EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
Jéssica Barbosa de Sousa

Última alteração: 2021-11-17

Resumo


A preocupação com o meio ambiente faz com que diversas disciplinas que permeiam as atividades de design, sejam envolvidas por um olhar holístico, que abraça a manutenção e a preservação dos recursos naturais para a preservação da vida. O relatório intitulado os Limites do Crescimento (MEADOWS el al., 1972) apontou que se os recursos naturais continuassem a serem consumidos da forma predatória e irracional, em menos de 100 anos, entraríamos em escassez desses recursos.

Em 1992 aconteceu no Brasil na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco 92), buscando resgatar a discussão sobre meio ambiente, levando em consideração a conceito oferecido pelo relatório Brundtland de 1987 (CMMAD, 1988), que designa o desenvolvimento sustentável como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. O tema qualidade ambiental se encontra como objetivo comum para diversas áreas promovendo alterações profundas no modelo de consumo e uso de produtos (HUPFFER e ASHTON, 2016).

Buscar conciliar o Desenvolvimento Sustentável, com o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, se torna importante estratégia para solucionar numerosos problemas nas diferentes instituições públicas de ensino, como o IFPB Campus Cabedelo, e escolas parceiras que integram ações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID-UFPB/IFPB), da Residência Pedagógica, e do Instituto Raízes D’Alma, que trabalha para a  realização de cursos de Gastronomia, Agroecologia e Agricultura Orgânica para alunos de baixa renda. Em todas essas instituições, existem um déficit de espaços de convivência para a integração, lazer e estudos, produtos que comumente não poderiam ser confeccionados pela equipe de manutenção, ou que se fossem resolvidos da forma administrativa convencional, envolveria soluções burocráticas como contratação de serviço de terceiros, licitações de materiais ou serviços de terceiros, e que levariam muito tempo para sua completude.

Nesse sentido, é de fundamental importância a realização de estudos que possam contrapor essa realidade, e pesquisar quais as melhores estruturas, que podem ser elaboradas e desenvolvidas em linha de produção, de forma a atender essas demandas específicas de locais de convivência.


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